Total de visualizações de página

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Projeto “Gestão da Região Costeira do município de Fundão: uma contribuição do guia didático: Os maravilhosos manguezais do Brasil”.

Relatório de Visita


Iniciando as atividades do Projeto as escolas EMEF Praia Grande e EMCEF Praia Grande organizaram entre os dias 05/05 e 06/05 uma palestra de conscientização sobre o Manguezal e Praia para todos os alunos. A palestra foi ministrada pela bióloga Ranielle Fraga com duração de 30 mim. Na palestra os alunos aprenderam as principais diferenças entre os tipos de mangue, os tipos de animais, sua função ambiental e social.

Na semana seguinte ( 8/05 a 13/05 e 20/05 a 30/05), os alunos fizeram visita monitorada ao Manguezal do Rio Reis Magos. A área escolhida, localizada atrás do campo da Direção, possui fácil acesso e permite aos alunos observar as características importantes relacionado à fauna e flora do ambiente.

Fotografias da visita da EMEF Praia Grande ao Manguezal do Rio Reis Magos:


Parabéns aos alunos e professores!










sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Prezadas professoras do projeto manguezal

Estou aguardando os projetos que serão desenvolvidos em cada unidade de ensino para que eu possa postar em nosso blog.

Para quem já está adiantado, solicito que estejam encaminhando as fotos e o material que tem desenvolvido para postar.

Nos laboratórios de informática também tem acontecido muita coisa boa. Também quero postar o que vocês tem desenvolvido. Favor encaminhar tudo para meu e-mail particular que já encaminhei em outras oportunidades.

Um abraço para todos que tem feito diferença em nossas escolas.

Projeto Meio Ambiente - EMEF "ERNESTO NASCIMENTO"

1. INTRODUÇÃO


"Educar é permitir o desenvolvimento de valores"

As escola tem o papel de formar cidadãos, garantindo o espaço necessário a discussão dos problemas sociais e ambientais. No entanto, não cabe somente aos professores e aos pais o papel de educadores. As crianças também devem assumir essa função, estimulando discussões em sua casa, escola e círculo de amigos.
Dessa forma, esperamos que através das palestras e do mateiral didático desenvolvido pelo projeto as crianças possam descobrir cada vez mais sobre o Meio Ambiente que as rodeia, além de assimilarem e repassarem a importância da preservação do meio em que vivemos e do qual dependemos através da Conscientização Ambiental.
A Educação Ambiental nunca teve uma política bem definida aqui no Brasil, embora a mesma seja caracterizada por incorporar as dimensões socioeconômica, política, cultural e histórica do país. Observando a necessidade de trabalhar no âmbito escolar com a educação ambiental, por acreditar que a escola é um veículo com grandes poderes de transmissão de pensamento e também auxiliadora no processo de construção de conhecimento, esse projeto apresenta propostas de aula a serem desenvolvidas na educação .

PÚBLICO ALVO - Este projeto é destinado a criança cursando o 1º ano a 4ª série do ensino fundamental.

DURAÇÃO: 1 (um ) mês

OBJETIVOS:

 Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
 Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas tem causado à natureza;
 Desenvolver e estimular na criança a criatividade;
 Estimular a leitura e a escrita;
 Desenvolver os conhecimentos lógicos matemáticos (quantidades, adição, subtração);
 Desenvolver a oralidade, a socialização;
 Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.



METODOLOGIAS: A metodologia utilizada para a realização deste projeto se valerá de pesquisas em sites, aula passeio, música, vídeo educativo, história infantil, jogos, software educativo.


SUGESTÃO DE ATIVIDADES

1º ano

 História infantil que trate da questão do meio ambiente;
 Conversa dirigida a respeito da história: interpretações, opiniões, o que eles entende por meio ambiente; a situação atual deste meio; Pedir para que os alunos recontem a história utilizando a escrita e o desenho; Explanação dos seus trabalhos.

2º ano

 Exposição de fotos de demonstrem a degradação do meio ambiente;
 A partir das fotos, pedir para os alunos elaborar e escrever frases ou pequenos textos que descrevam as fotos, construindo um mural na sala de aula;
 Visita ao site: www.uol.com.br/ecokids/ que trata da questão da preservação do meio ambiente. Está visita ao site será uma atividade de leitura e exploração do site.

2ª série

 Apresentação de um vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;
 Comentários sobre o vídeos;
 Criar juntamente com os alunos uma lista de objetos que podem ser reciclados;

3ª série

Reciclando e Brincando com a Matemática.

 Confecção de um boliche com garrafas de “pet”;
 Cada aluno deverá levar uma garrafa de “pet” (garrafa plástica de refrigerante) para a confecção do boliche;
 Cada um irá pintar sua garrafa com cores diferenciadas, pois cada cor corresponderá a um número;
 Construir junto como eles o quadro que servirá de legenda para identificação da cor com seu respectivo
 número;
 Inicia o jogo;
 Neste jogo pode ser trabalhada adição, subtração, quantidade.



AULA PASSEIO - TODAS AS TURMAS

 Proporcionar a turma um passeio (pela cidade, bairro, ruas próximas a escola), onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas
 proximidades;
 Após o retorno pedir para que eles criem um desenho e um pequeno texto, a partir do passeio, para ilustrar a situação de degradação ao meio ambiente que mais lhe chamou atenção. (obs: nesta atividade o
 professor pode também listar com eles as degradações encontradas e depois dividir quem vai falar sobre o quê.);
 Como atividade uma pesquisa em livros, sites, revistas, jornais, etc, que tragam soluções para o problema que está sendo trabalhado por eles;

4ª SÉRIE

 Socialização das construções e das pesquisas;
 Agora eles irão construir um pequeno texto com ilustrações para apresentar as soluções que foram pesquisadas para o problema que esta sendo estudado;
 Propor aos alunos a confecção de uma cartilha, feita por eles, onde irão apresentar através de textos e desenhos os problemas que agridem o meio ambiente e as possíveis soluções para esses problemas; (
 obs: a confecção desta cartilha será feita no software ….... Os textos e os desenhos serão trabalhados em duplas.);


TRABALHANDO COM MÚSICA.


 Apresentar a eles o texto da música de Chico César (Xote da Poluição) e falar um pouco sobre o autor;
 Fazer uma leitura individual e coletiva do texto musical;
 Ouvir e cantar a música;
 Interpretação da música (conversas dirigidas pelo professor)
 Ditado de palavras retiradas do texto.




AULA DE ARTES

Depois de seco, papel reciclado, será usado para pinturas e desenhos;
Ilustração da cartilha (o professor deve orientar ao aluno que a ilustração deve ser feita de acordo com o seu texto).


PARA TODAS AS TURMAS

Está aula será dedicada aos preparativos para a Feira do Meio Ambiente, onde os alunos irão apresentar e distribuir as cartilhas preparadas por eles e também fazer a exposição dos trabalhos construídos a partir de reciclagens.

Exposição da Feira do meio ambiente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Receitas para Evitar o Desperdício de Alimento

Geléia de Casca de Banana
Ingredientes:
- 5 xícaras de chá de casca de banana nanica picada
- 5 xícaras de chá de açúcar
Preparo:
Lave bem as cascas de banana, corte em pedaços de 1cm x 1cm e coloque para cozinhar em fogo baixo com pouca água, até que elas amoleçam. Retire do fogo, escorra, reserve a água e deixe esfriar. Bata as cascas e a água no liquidificador e passe tuo por uma peneira grossa. Finalmente junte o açúcar e leve novamente ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela.

Farofinha Cítrica
(Limão, Laranja ou Tangerina)
Ingredientes:
- Cascas de Limão (laranja ou tangerina)
- Açúcar
- Farelo de Trigo Torrado (2 Colheres de Sopa)
Preparo:
Corte as cascas de limão em tiras de mais ou menos meio centímetro. Troque de água a cada 6 horas, quantas vezes for necessário, até perder todo amargo. Coloque uma medida de cascas de limão, bem secas, para ½ medida de açúcar. Leve ao fogo, mexendo sem parar. Quando começar a engrossar a calda, acrescentar o farelo de trigo e continue mexendo até açucarar.

Bolinhos dos Talos de Agrião
Ingredientes:
- 1 xícara de chá de talos de agrião picados
- 5 colheres de sopa de farinha de trigo
- ½ cebola
- 2 ovos
- sal a gosto
Preparo:
Lave bem e corte os talos de agrião em rodelinhas bem fininhas. Misture os ovos, a farinha e a cebola picada em uma tigela. Coloque sal e tempero a gosto. Faça bolinhos do tamanho de uma colher de sobremesa e frite em óleo bem quente.
Doce de Casca de Melancia
Ingredientes:
- 2 kg de casca de melancia
- 1 e ½ kg de açúcar
- 1 copo de água
- cravo a gosto
Preparo:
Com cuidado, retire a casca verde da melancia, e reserve a polpa branca. Rale a polpa em ralador grosso e reserve. Faça uma calda com açúcar, água e cravo. Acrescente a casca de melancia ralada e deixe cozinhar até apurar (engrossar) .

Casquinha de Batata Frita
Ingredientes:
- casca de batata
- óleo
- sal
Preparo:
Lave bem as cascas da batata e depois seque-as com um pano de prato. Frite em óleo bem quente até ficarem douradas. Tempere com sal e bom proveito.

Geléia de Casca de Mamão
Ingredientes:
- cascas de 6 mamões maduros
- 3 ½ xícaras de chá de açúcar
Preparo:
Lave bem as cascas dos mamões e deixe de molho em água limp de um dia para outro. Corte em pedaços pequenos (2 cm x 2cm), coloque numa panela e deixe ferver, acrescentando as cascas sempre que levantar fervura. Troque a água a cada fervura. Na quarta vez, deixe cozinhar por dez minutos. Deixe esfriar, bata no liquidificador adicionando uma xícara ( chá ) de água e passe por peneira. Leve ao fogo com açúcar até dar o ponto ( quando desprender do fundo da panela).

terça-feira, 14 de junho de 2011

OFICINA – PEGADA DE GIGANTE

INTRODUÇÃO

Muitos organismos diminutos vivem no sol debaixo dos nossos pés; muitas vezes não os notamos. Uma leitura das páginas 4-5 a 4-10 contribuirá para ampliação dos conhecimentos sobre os invertebrados.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

Os estudantes aprenderão que devemos ser cuidadosos ao caminhar pelo manguezal.

ÁREA DE ESTUDO

Ciências Naturais

TEMPO

30 minutos





MATERIAIS

Fôrma da pegada do pé grande feita com cabides velhos de metal (um por grupo); lupas; cópias da pegada gigante impressa na página 4-18; lápis (um por grupo); guia de invertebrados.

METODOLOGIA

1. Divida a sala em um número ímpar de grupos formados por três ou quatro estudantes. Entregue a um estudante de cada grupo uma fôrma da pegada feita de arame.
2. Peça aos estudantes que estão de posse das pegadas para que fiquem de pé, em círculos, olhando para fora. Peça para que dêem três passos para fora do círculo e parem.
3. Peça que coloquem a pegada onde ficaria o seu pé no próximo passo.
4. Agora o resto do grupo poderá se unir a eles.
5. Peça que cada grupo faça uma lista detalhada de todas as coisas que tenham encontrado dentro da sua pegada (areia, conchas, lama, plantas, paus, insetos, penas, caranguejos, etc.) utilizando a cópia impressa da pegada gigante.

DISCUSSÃO

Dê aos grupos entre 10 e 15 minutos para que façam uma lista de tudo o que possam encontrar dentro da pegada. Depois os reúna e peça a cada grupo que compare o que encontrou em suas respectivas pegadas com aquilo que os demais grupos encontraram. Incentive-os para que falem sobre as coisas encontradas e aquilo que não esperavam encontrar.

Atividade: PEGADA DO PÉ GRANDE

Descreva todas as coisas que puder encontrar desta pegada gigante:


terça-feira, 10 de maio de 2011

ALGUMAS SUGESTÕES PARA TRABALHAR O TEMA MANGUEZAL NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...

TRABALHANDO COM FOTOGRAFIA
Na sala, após passeio, os alunos socializam as fotos do grupo e definem a melhor fotografia. Podem montar uma apresentação eletrônica (impress) com as fotos, com um tema bem sugestivo: IMPRESSÕES DO MANGUEZAL; FOTÓGRAFOS POR UM DIA;..., colocando inclusive, textos sobre as impressões que tiveram ao tirar a foto.

FOLDER :
As turmas, a partir da proposta de pesquisa do professor, monta um folder explicando: quais tipos de plantas, quais animais encontrados, povos que sobrevivem do mangue, atividade econômica da região, rios que formam o manguezal,... enfim, de acordo com o desenvolvimento do conteúdo programático.

LIVRO DE CULINÁRIA:
Após explorar o tema cadeia alimentar, o professor pode propor a construção de um livro de culinária apenas com os animais da região (caranguejo, siri, peixes,...). OS ALUNOS podem pesquisar com a própria família os pratos mais consumidos. Eles digitam e formatam.

CARTÃO POSTAL:
Os pequenos podem trabalhar no TuxPaint e montar cenários com o tema manguezal. Após, o mediador imprimiria as imagens e montaria os postais. As crianças adoram esse tipo de trabalho. Lembre-se: trabalhar o tema antes e sempre passar vídeos ou imagens para dar suporte à imaginação e criatividade.

JOGO DA MEMÓRIA:
Os pequenos podem trabalhar no Tux ou Kolourpaint (dependendo da maturidade da criança em desenhar) e o mediador imprimir duplicado, montando os jogos de memória. Para ficar duro as cartas devem ser coladas em papel cartão e plastificada com contact.

ALMANAQUE: ANIMAIS DO MANGUEZAL
Cada dupla pesquisa um animal do manguezal e faz uma página do almanaque. Este pode ser fonte de pesquisa para a própria biblioteca.

LIVRO DE DESAFIOS:
Os alunos são estimulados a buscar modelos de desafios envolvendo o tema manguezal (cruzadinha, forca, caça-palavras, etc) e construir no writer os modelos encontrados, colocando suas imagens ou fotos. Sai muita coisa interessante.

Educação infantil: pode ser montado atividades no impress e writer com imagens, palavras (alfabetização) e podem fazer as atividades com tux, propostas acima.

Dinâmica: Você na Teia Alimentar do Manguezal
Renata Pinheiro Pimentel
Clique para ampliar
Resumo
A compreensão dos conceitos ecológicos de um ecossistema pode acontecer de uma forma muito divertida. Além da apresentação dos conceitos e visualização dos esquemas explicativos, uma dinâmica que coloque os alunos no lugar de cada componente de uma teia alimentar poderá fazer a turma avançar no conhecimento de uma maneira pratica e concreta.
A atividade não abordará somente o tema cadeia e teia alimentar, mas também tratará o assunto no contexto do ecossistema do manguezal, uma área em que todas as formas bióticas e abióticas e estão em constante interação.
Objetivos
  • Compreender o conceito de teia e cadeia alimentar
  • Contextualizar a dinâmica de de teia alimentar no ecossistema Manguezal
  • Analisar a complexidade das teias alimentares e sua importância para o equilíbrio ecológico de um ecossistema.
Estrutura da Atividade
Inicialmente será feita uma sondagem sobre o que os alunos conhecem sobre cadeia alimentar, teia alimentar, ecossistema e manguezal. Baseada na sondagem inicial o professor irá fazer uma explicação introdutória utilizando como recurso o quadro negro para montagem de esquemas explicativos.
Depois, será proposto que os alunos façam uma pesquisa na internet sobre os alimentos preferidos dos bichos do manguezal. A pesquisa será discutida na segunda aula em que os alunos poderão expor oralmente o que conseguiram encontrar.
Com as mesas da sala dispostas em círculo e a turma idem, cada aluno receberá um crachá com o nome de uma forma de vida no manguezal. Pode ser que algum ser vivo não tenha constado na pesquisa, mas que pode ser comentado pelo professor. Assim, representando as cadeias alimentares começarão a se formar por meio de barbante que os alunos irão segurar e que interligarão os produtores, consumidores primários e secundários. Exemplo: fungos e bactérias (decompositores)> plâncton (produtor)>Crustáceos (consumidor primário)> >sardinha(consumidor secundário)>Garça (consumidor terciário).
Com a variedade de seres representados pelos crachás os alunos irão formar as cadeias e conseqüentemente, a multiplicidade de relações alimentares resultará na teia alimentar de um manguezal. Quando a teia já estiver formada, o professor poderá movimentar a simulação pedindo para que todos produtores dêem leves puxões nos barbantes que segurarem para terem uma idéia de sua importância no ecossistema. Nesta atividade é inevitável que muitos alunos sejam ao mesmo tempo consumidores secundários e terciários e que estejam segurando mais de um barbante.
Terminada a simulação da teia alimentar, o professor fará uma discussão sobre a importância do equilíbrio ecológico no ecossistema mostrando que a ausência de um nível trófico pode desestruturar o ecossistema.
Organização da Classe
Para a realização da dinâmica, a turma deveerá estar disposta eem cículo.
Formas de Registro
Como forma de organizar os conceitos obtidos na exposição com a complementação dinâmica, os alunos farão um breve resumo sobre o quê e como ocorre a formação da teia alimentar no manguezal, podendo esquematizar por meio de ilustrações o que aconteceu entre a turma. Deverá ser feito no caderno.
Introdução
Todos os animais, independentemente do seu estilo de vida, servem como fonte de alimento para outros seres vivos. Eles estão conectados por um sistema cadeia alimentar ou cadeia trófica, composta por organismos produtores (vegetais), consumidores (animais) e decompositores (bactérias e fungos).
As plantas são a base da cadeia alimentar, uma vez que produzem o próprio alimento por meio da fotossíntese. Na seqüência aparecem os animais herbívoros e em seguida, os carnívoros, que se alimentam dos herbívoros.
No final da cadeia atuam os decompositores, que ingerem matéria orgânica em decomposição e devolvem ao solo nutrientes que serão utilizados pelos vegetais.
Em uma comunidade, o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma teia alimentar, que se completa com os decompositores quebrando e oxidando matéria orgânica para obter energia e devolvendo ao ambiente sais minerais que serão reaproveitados pelos vegetais.
O manguezal é um ecossistema situado em áreas litorâneas, estuários e deltas de rios e é um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio ecológico. O solo pastoso, alagadiço ou arenoso, rico em matéria orgânica, favorece o desenvolvimento de uma vegetação especial: os mangues. Os mangues são plantas com raízes grossas em forma de feixe, que ficam expostas quando a maré está baixa. É o berçário de inúmeras formas de vida e a fonte de alimento para boa parte da fauna marinha.
Material
  • Tiras de barbante de 1,2,3,4 e 5 metros
  • Crachas com os nomes dos prncipais seres vivos encontrados no mangue (seres como peixes, plâncton, crustáceos podem ser representados por mais de um crachá)
Ações dos Alunos
  • Pesquisa sobre os alimentos preferidos dos bichos do manguezal.
  • Perticipar com representantes dos seres do manguezal na simulação da teia alimentar.
Observações
Nesta atividade é interessante colocar sobre os fatores que ameaçam o mangue: a expansão imobiliária, as olarias que usam lama como matéria-prima, a extração da madeira e do tanino e a construção de marinas, que prejudicam o crescimento das árvores e podem causar o desequilíbrio ecológico.
Questões
Trabalhando com a questão dos riscos que os ecossistemas correm devido à ação antrópica, o professor poderá nortear a discussão com os alunos com a seguinte questão:
As áreas ocupadas pelo manguezal são constantemente lesadas, suprimidas e substituidas perante o argumento de que são pouco rentáveis economicamente. O que a extinção deste tipo de ecossistema pode causar ao ambiente no qual está inserido?
Referências
ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL. ISA, São Paulo, 2008Animais Incríveis: um mundo de informações e curiosidades. Gold Editora Ltda, São Paulo, 2006.
Revista Nova Escola: Edição especia Pôsteres com planos de aula. Editora Abril, São Paulo, 2006.
Site:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-cadeia-alimentar/cadeiase-teias-alimentares-2.php. acessado em 29/07/2009 às 22:10 hs.
Noções Científicas
  • Cadeia e teia alimentar
  • Ecossistema: Manguezal
Habilidades
  • Utilizar o recurso de internet como meio de aprendizagem.
  • Localizar na dinâmica da qual o alimento que o animal que está sendo representado pelo crachá irá consumir.
  • Dabater questões referentes ao possível desequilíbrio ecológico no mangue.
  • Prever possíveis consequências da ausência de um nível trófico na teia alimentar.
Atividades de Ciências da Natureza
Atividades desenvolvidas por alunos de graduação do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
Dinâmica: Você na Teia Alimentar do Manguezal
Atividades de Ciências da Natureza
Autores Renata Pinheiro Pimentel
Duração Duas aulas
Nível Ensino Fundamental II
área biologia
Tema ecologia
Tópico ecossistemas
Atividade Experimental Demonstração,Simulação



















































































































































segunda-feira, 9 de maio de 2011

Recursos tecnológicos

No transcorrer do últimos anos, tem acontecido muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais nas salas de aula, principalmente com a chegada dos laboratórios de informática. Nossos alunos estão em busca da internet, do vídeo-game, do DVD, dos jogos em rede,  quando estão dentro e fora da escola.

O interesse do aluno está muito focado na tecnologia e trazer este contexto para as aulas faz com que as crianças tenham mais motivação. Do contrário, a consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.

Contudo, devemos estar atentos à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional e, portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.  Além disso, a metodologia que será usada com o recurso tem que ser estimulante para que o aluno não venha a ter o mesmo conteúdo, da mesma forma, com o uso do recurso tecnológico.

O aluno tem que ser levado a produzir, a usar seu potencial criativo, a utilizar outros recursos metodológicos. Mais o que fazer se o professor desconhece as ferramentas e recursos que a tecnologia aponta?

O professor deve buscar ajuda tendo, muitas vezes, no próprio aluno um excelente instrutor, pois tem tempo e desejo de viver muito mais esta tecnologia. Na escola, tem sempre aquele professor apaixonado pelo tema e que gosta de ajudar. Os professores mediadores (no nosso caso) estão prontos para colaborar ensinando as ferramentas necessárias e auxiliando o desenvolvimento de seu conteúdo.

O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.


Algumas sugestões para aulas:
- Montar projetos onde o aluno pode produzir: textos, empresas fictícas, propagandas, folders, blogs,...
- Montar aulas expositivas com banco de imagens, ou solicitar que alunos montem apresentações com imagens escolhidas por eles;
- Montar jogos ou usar jogos on-line para reforçar determinados conteúdos;
- Usar vídeos: youtube,...
- Pesquisas direcionadas sobre determinados assuntos;
-Montar historinhas em quadrinhos explorando os mais diversos temas, inclusive, quadrinhos para o tema MANGUEZAL.

Enfim, as ideias e possibilidades são muitas. Basta querer usar!!!
Estamos à disposição para dar algumas sugestões.

Vídeos


Este vídeo é bem legal para trabalhar nos laboratórios de informática, com data show. Temos que usar todas as formas de tecnologias para criarmos um nível maior de consciência em nossos alunos. Boa aula, professor!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Percepção e educação ambiental

 Mais um dos artigos encaminhados pelo professor Renato.


 Abram e façam uma boa leitura.

http://www.slideshare.net/Marilda2011/percepo-e-educao-ambiental

Como fazer um link no impress (Linux)

Na atualidade, com a informática educativa implantada nas escolas surgem muitas idéias para desenvolver atividades no laboratório de informática. Porém, algumas ferramentas não são acessíveis a todos e os níveis de dificuldades aumentam diante da falta de formação.

Uma das ferramentas de maior dificuldade que sempre encontro entre os professores é criação de slides (impress ou power point) com links, muito usados em questões de multipla escolha.

Montei, junto com a colega Laís, esta apresentação ensinando um passo-a-passo para facilitar a vida destes profissionais. Espero que seja de utilidade.

http://www.slideshare.net/Marilda2011/link-2-7835712  (abrir na barra de endereço caso não abra direto)


Bom trabalho!

Museu

Não deixem de ler este artigo. Mandem outros para que possamos postar.

Um grande abraço e bom trabalho à todos!!!

http://www.slideshare.net/Marilda2011/museu-7831155


Sugestão para os professores:

- Cada um pode criar uma conta no slideshare e postar os arquivos em pdf, doc, ppt e outros, com trabalhos que tenham desenvolvido na escola com os alunos. É uma forma de utilizar os recursos tecnológicos e divulgar os trabalhos.

- Caso precisem de ajuda posso postar um passo-a-passo. É só pedir.
 

Desenhos infantis


Minha filha Gabrielle tem 6 anos (até dia 24.05.2011) e está no 2º ano do ensino fundamental. Ontem ela tinha uma atividade envolvendo escrita e desenhos em cavernas. Discutimos um pouquinho sobre algumas imagens que o livro trazia para que eu pudesse entender qual a visão que ela tinha sobre os desenhos. Foi uma experiência maravilhosa! Como as crianças se comunicam a partir de desenhos! Como elas captam informações e transmitem mensagens a partir de imagens! É uma coisa impressionante!

 Hoje, ao abrir meu e-mail encontrei este artigo, postado pelo colega Renato, que completou a experiência que tive com minha filha. É um texto de fácil leitura que deve ser lido por todos!

http://www.slideshare.net/Marilda2011/desenhos-infantis-7830951

Ao abrir o artigo não se esqueça de ampliar no rodapé para facilitar a leitura...

terça-feira, 22 de março de 2011

MAQUETES DE BACIA HIDROGRÁFICA E MANGUEZAIS

 Esta sugestão é fácil e prática para trabalharmos com nossas crianças.
Vamos lá professores!
Vamos usar a criatividade para que a criança aprenda de forma mais fácil e prazerosa!

INTRODUÇÃO

Os estudantes aprenderão que os manguezais estão localizados na porção baixa das bacias hidrográficas. Desse modo, estuários e manguezais são depósitos naturais de todo produto derivado da ação humana ao longo da bacia hidrográfica. É o destino quase final de boa parte do lixo e efluentes produzidos nas cidades. Por outro lado, desempenham funções que podem servir para minimizar os efeitos deletérios da poluição dos rios, embora também sejam sensíveis a certos impactos.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Desenvolver a construção de maquetes de uma bacia hidrográfica (incluindo estuários e manguezais), para facilitar o entendimento do papel dos manguezais na retenção de água.

ÁREA DE ESTUDO

Ciências, Artes

TEMPO

De duas a três horas

MATERIAIS

Recipientes grandes e rasos (por exemplo, tabuleiros de alumínio, bandejas plásticas), uma para cada cinco estudantes; massa de modelar, ou isopor, ou maisena cozida com água para dar firmeza; suporte floral (espuma oásis verde, usada na confecção de ikebana), esponjas grandes, ou carpete; variedade de materiais usados na construção dos modelos: palitos de dente, TNT (tecido de algodão extrafino e leve), flanelas, gazes, col e tintas para tecidos; materiais naturais: “folhas” de casuarina, galhos, gramas, capim e terra; recipiente de vidro com água barrenta.


METODOLOGIA

  1. Explicar que os estuários e manguezais são sistemas naturais complexos e que os cientistas ainda estão procurando saber cada vez mais sobre o seu funcionamento. Uma coisa importante que se sabe sobre os manguezais é que eles ajudam a reduzir os danos causados por enchentes, por meio da absorção de água e conseqüente distribuição lenta desse excesso para lagos, rios e oceanos.

  1. Essa atividade pode constituir um projeto da classe (todos os estudantes) ou pode ser realizada dividindo-se a sala em grupos de cinco estudantes para cada grupo uma bandeja plástica, espuma oásis, pedaços de esponja ou carpete e massa de modelar, entre outros materiais para a construção.

  1. Instruir cada grupo sobre como construir uma maquete de bacia hidrográfica, de acordo com os seguintes passos:

a)      Rechear com massa de modelar a metade do recipiente, representando a terra. Deixar a outra metade vazia para representar o espaço de um lago, estuário ou outro corpo de água, como um rio ou o oceano.
b)      Modelar a massa e criar um declive que ficará submerso (ver o diagrama).
c)      Alisar a massa ao longo das bordas do recipiente para selá-las. Você deve também formar valas no molde para que a água escorra em direção a um reservatório (imitando uma lagoa costeira ou um estuário).
d)      Cortar um pedaço de espuma oásis, esponja ou carpete para preencher completamente o espaço entre a massa e o recipiente (ver o diagrama). O isopor representará a faixa de transição entre a terra firme e a água.
e)      Pedir para os estudantes adicionarem detalhes finais às suas maquetes de bacia hidrográfica, acrescentando plantas (dos materiais naturais recolhidos) e animais (modelados com massa) fixados com palitos de dente. Mostrar fotos e cartazes de diferentes bacias hidrográficas, estuários e manguezais. Sugestões: para fazer vegetação de áreas alagadas de água doce, usar gazes pintadas de marrom, pedaços de grama ou palitos de dentes pintados de verde com um pouquinho de massa nas extremidades, imitando vegetação de “taboa”. Para fazer gramíneas de lagoas costeiras podem-se usar folhas de casuarinas ou fios de vassoura de piaçava. As árvores podem ser feitas colando-se num galho esponjas tingidas de verde. O mangue-vermelho, por exemplo, pode ser feito virando-se os galhos e colando-se as fibras de esponja verde no caule. O importante é liberar a criatividade.

  1. Simular com os estudantes uma enxurrada, ao colocar água lentamente nas maquetes (cada um usa sua própria maquete) e deixar cair água barrenta, como previamente indicado. Fazer com que descrevam o ocorrido (A água deverá se acumular na bacia de captação hidrográfica e lentamente correr para o corpo de água adjacente). Realizar o mesmo procedimento nas diferentes maquetes.

  1. Deve-se agora observar a água dentro do molde. Ainda está barrenta? Promova um debate sobre a importância dos manguezais na filtração de água e na redução de poluição. Por meio de vários processos, os manguezais ajudam a purificar a água. 

6. Levantar questionamentos sobre o que aconteceria se a vegetação do manguezal fosse suprimida ou se os ecossistemas ao longo da bacia hidrográfica fossem retirados (desmatamentos). Retire o mangue de uma das maquetes e repita o procedimento com a água barrenta. Foi possível perceber alguma diferença? (Provavelmente a água preencherá o espaço reservado a ela de forma muito mais rápida, além de ficar mais suja, pois o “corpo hídrico” não estaria dessa vez protegido pela vegetação ribeirinha e pelo manguezal). Explicar que a maioria dos ecossistemas ribeirinhos funciona como “absorvente”, armazenando água e atenuando a força da correnteza em direção aos lagos, rios e mares. Isso ajuda a reduzir o número de alagamentos, permitindo que o processo de sedimentação ocorra em ritmo mais moderado.


  1. Mudar o tamanho das bacias de captação dentro do recipiente e repetir o experimento. Fazer com que os estudantes observem e descrevam as diferenças entre os resultados dos experimentamos.


DISCUSSÃO

O que aconteceria se os ecossistemas ribeirinhos fossem substituídos por pavimentações? (Espetacular que a água não seria absorvida).

O que aconteceria nos estuários rio abaixo? (Comentar que receberiam mais água doce).

Qual a relação das funções mencionadas acima com a qualidade de vida da população humana? (Sabe-se que as funções desempenhadas pelos ecossistemas reduzem alagamentos e erosão, e servem de filtro biológico, limpando a água.




quinta-feira, 17 de março de 2011

A REDE DE VIDA

INTRODUÇÃO
Todos os seres de um manguezal são interdependentes: os peixes juvenis (alevinos) necessitam de pequenos invertebrados como alimento e das raízes dos mangues como refúgio; o caranguejo-uçá precisa se refugiar dentro da lama e se alimentar das folhas; a garça alimenta-se de peixes juvenis e de invertebrados que vivem na lama, mas se aninha nas copas das árvores; outras espécies pescam nas águas calmas do estuário. E, é claro, todos precisam do sol e da água para sobreviver. A remoção ou dano de qualquer parte desse ecossistema, por contaminação ou qualquer outra forma de destruição, afetará o restante dos seres que ali vivem. A descrição da ecologia dos manguezais das páginas 1-18 a 1-25 mostra esses laços mais detalhadamente. Esta atividade permitirá que os estudantes aprendam que o ecossistema manguezal alimenta complexa cadeia alimentar com diferentes tipos de vida silvestre e plantas, que dependem uns dos outros para obter alimento e refúgio.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Descrever uma teia alimentar característica dos manguezais como forma de compreender que os impactos ambientais, ou qualquer outra alteração do ecossistema, podem gerar conseqüências indesejáveis.

ÁREA DE ESTUDO
Ciências Naturais

MATERIAIS
Rolo de barbante ou novelo de lã com pelo menos 20 a 30 metros de comprimento; fotocópias de figuras das páginas 2-14 a 2-33 (recortadas). Se necessário, perfure-as e coloque um pedaço de barbante para que os estudantes possam pendurar no pescoço.

METODOLOGIA

  1. Coloque no pescoço de cada estudante a figura de um dos representantes do ecossistema manguezal (sol, água, lama, fitoplâncton, algas, resíduos e folhas).
  2. Peça para formarem um círculo pequeno. O (a) educador (a) deverá permanecer fora do círculo.
  3. Quando o (a) educador (a) disser o nome de um dos elementos, o estudante que estiver com o rolo de barbante deverá passa-lo àquele que leva a placa correspondente. Diga primeiro “sol” e passe o novelo a quem tenha a figura do sol. Em seguida, dependendo da idade e da turma em particular, o (a) educador (a) ou os estudantes poderão dizer os nomes dos elementos.
  4. Alguém que precisa de vida diz, por exemplo: “Eu sou o mangue-vermelho e preciso do sol”. O sol passará o novelo ao mangue-vermelho, segurando a extremidade. O caranguejo-uçá poderá dizer: “preciso das folhas do mangue-vermelho para me alimentar”. E passará o novelo sem que o mangue-vermelho nem o sol o soltem, e assim sucessivamente. Também pode ser feito o contrário, por exemplo, a água pode dizer: “Eu sou a água indispensável ao caranguejo-violinista (uçá, chama-maré, chie)”.
  5. Continue a brincadeira conectando todos os elementos corretamente (Tente não cruzar o meio do círculo com muita freqüência, para não utilizar muito barbante). O barbante deverá unir todos os estudantes numa teia.
  6. Remova um dos elementos, simulando uma contaminação ou outro impacto nocivo ao ecossistema (peça a um dos estudantes que solte o barbante e saia do círculo). Remova outros elementos que poderiam ser afetados pelo mesmo impacto. Pergunte a eles o que está acontecendo com a teia alimentar. Qual é o resultado de se remover um elemento da teia? Por exemplo, se morre o mangue-vermelho (o estudante que o representa deve soltar o barbante). Como isso afeta as espécies conectadas a ele?
  7. Discuta com os estudantes quais os fatores que podem levar a perda de algum elemento do manguezal.

REFLEXÃO
Pergunte aos estudantes quais elementos são produtores primários (plantas) e quais são consumidores. Peça que descrevam uma cadeia alimentar, utilizando as mesmas figuras da atividade. Existem cadeias simples (com poucos elementos) e cadeias complexas. Quais são as mais vulneráveis aos impactos? Fale sobre as causas pelas quais poderiam ser removidos alguns elementos do manguezal (por exemplo, poluição por esgoto, sobrepesca, retirada de madeira, carcinicultura em área de manguezal.








quarta-feira, 16 de março de 2011

Rio Reis Magos

Localização: Praia Grande.

O Rio Reis Magos ou Fundão corta todo o município e se constitui na fronteira entre Fundão e Serra.

Ao desembocar no mar, entre Nova Almeida e Praia Grande, seu estuário forma um mangue, que é um dos ecossistemas associados à Mata Atlântica.

Em conjunto, os manguezais de Fundão, Aracruz e Vitória formam uma das maiores áreas de mangues preservados do país.

O rio faz parte do cotidiano da população ribeirinha de pescadores que retiram das águas a sua sobrevivência. Utilizam, para tanto, canoas rústicas, praticamente artesanais e se lançam entre saliências e reentrâncias do rio.

O rio não é mais navegável para barcos de calado superior a dois metros, pois o fundo de suas águas é lamacento em algumas regiões e pedregoso em outras, sendo necessário um condutor bastante experiente e que conheça os diversos percursos navegáveis.

Suas águas são escuras e férteis com inúmeras variedades de peixes e crustáceos como o robalo, o tucunaré e os caranguejos, que vivem nas partes mais rasas.

Suas margens são cobertas por uma vegetação de raízes expostas e retorcidas, com até quatro metros de altura, típicas de áreas de manguezal. 

O rio se abre em diversos braços que parecem extensos labirintos de vegetação, entre eles o Braço do Macaco.

Existem rios locais com pequenos ancoradouros de barcos de pesca. Apesar de ser área de preservação, em suas margens são encontradas algumas fazendas.

Além do Rio Reis Magos ou Fundão e seus afluentes, a rede hidrográfica do município é constituída pelos rios Piabas, Carneiro, Timbuí e rio Preto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Oficina: Correntes salgadas.



INTRODUÇÃO

A característica mais marcante do mar é a salinidade. Muitas zonas úmidas costeiras – incluindo os manguezais – estão localizadas onde a água doce se encontra com a água salgada do mar. A água salgada tende a afundar porque é mais densa que a doce, enquanto a água doce tende a permanecer na superfície. Assim, temos a formação de camadas de água bem definidas (estratos de água salgada e de água doce). Os oceanos representam uma grande massa de água no planeta e são regulados por diversos fatores, como as marés, os ventos, a rotação da terra, a salinidade de água, etc. Os oceanos, quando em contato com corpos de água doce, como os rios, se misturam, formando áreas com grande variação de salinidade. A ação de ventos, das marés e das ondas ajuda a misturar essas massas de água, mas uma vez cessadas, observamos uma nova tendência de formação dessas diferentes camadas de água (estratos), em função da salinidade. Plantas e animais que vivem nos manguezais estão sujeitos às variações de salinidade dentro do estuário. As franjas dos bosques de mangue recebem diariamente água proveniente das marés, e a salinidade dentro do bosque pode variar em função da concentração de sais presentes no corpo d’água adjacente. O comportamento dos peixes e outros animais que vivem nos estuários é regulado também por essa variação de salinidade e, portanto, precisam estar adaptados para as mudanças bruscas de salinidade.


OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Demonstrar o que acontece quando às águas doces e salgadas se misturam.

ÁREA DE ESTUDO
Ciências, química e física

TEMPO
30 a 60 minutos

MATERIAIS
- Dois aquários de 20 a 40 litros (pode ser um) ou recipientes plásticos (de tamanhos e formas similares);
- Duas garrafas de vidro de 200 ml (garrafa de suco) com tampa;
- Água doce e sal de cozinha (ou água do mar);
- Corantes para alimentos ou corantes naturais (por exemplo: beterraba, repolho roxo, casca de cebola, etc);
- Papel e lápis;
- Papel para flip chart;
- Etiquetas ou canetas marcadoras apropriadas para marcar as garrafas.

METODOLOGIA
  1. Peça aos estudantes que encham os aquários com água doce até a metade.
  2. Encher as garrafas completamente com água doce e tampa-las. Coloque numa delas uma etiqueta dizendo “água doce”. Na outra garrafa adicione oito colheres de sal (a água dessa garrafa ficará muito mais salgada que a água do mar), tampar e agitar até que o sal se dissolva completamente. Coloque uma etiqueta dizendo “água salgada”. Se possível, substitua a garrafa com água e sal por água do mar.
  3. Pergunte aos estudantes, antes de mergulhar as garrafas destampadas no fundo do aquário, o que irá acontecer com cada uma delas. Afundar ou flutuar?
  4. Mergulhe as garrafas e observe o experimento. Peça que os estudantes anotem o que aconteceu. O que pode ser feito para visualizarmos o comportamento da água contida nas garrafas, já que são bem parecidas?
  5. Retire as garrafas de dento do aquário e despeje corante dentro delas. Agite-as antes do novo experimento. Questione os estudantes sobre o que irão acontecer se mergulhar as garrafas dentro dos aquários sem as tampas.
Obs.: Esse experimento pode ser feito com um aquário, colocando cada garrafa de uma vez e analisando as mudanças.

  1. Peça a um dos estudantes que deite uma das garrafas no fundo do aquário e destampe com todo o cuidado. Observe o que acontece ao escapar a água de dentro da garrafa para o aquário e discuta o resultado. É importante não mexer o recipiente para observar o que acontecerá com a água com o passar do tempo. Proceda da mesma forma com a segunda garrafa com água.

DISCUSSÃO:
Encerre a atividade falando sobre a importância de estuários e manguezais e das diferenças que existem entre as águas dos oceanos, estuários e rios de água doce. Por exemplo: as águas profundas do oceano são mais frias que as águas costeiras nos trópicos. Os estuários são pouco profundos quando comparados com o mar aberto longe da costa. As águas dos rios e outras correntes que entram nos estuários geralmente são mais frias que as águas ali presentes, pois estão em circulação e perdem calor; ou então, pelo fato de que as águas dos estuários são escuras e estão por mais tempo expostas ao sol e, portanto podem se aquecer mais facilmente.

Referência bibliográfica:
Os maravilhosos manguezais do Brasil. Organizadores: Renato de Almeida, Clemente Coelho Júnior, Elaine Corets. Adaptação: BiomaBrasil. Cariacica: IBB, 2009. pág.1-44

Algumas fotos dos professores desenvolvendo a oficina, realizada no dia 26.02.11, na EMEF "Eloy Miranda. A mesma oficina foi realizada em Praia Grande, porém, não dispomos das fotos do grupo.

Profº Clemente explicando sobre as correntes marítimas.
Participação das professoras/ alunas.

Preparando a água salgada (sal e corante azul para melhor observação do fenômeno)
  
Corrente de água salgada. Mais densa, fica no fundo do aquário.

Corrente de água doce. Mais leve, mistura-se com facilidade.



Fotos tiradas pela professora Marilda Borges Lima Cabral.


Carnaval passou... mas a ideia é boa!


OFICINA: BLOCO CARNAVALESCO DE ÁGUA

INTRODUÇÃO
Os nutrientes e as substâncias que os seres vivos usam passam por processos de renovação, denominados ciclos biogeoquímicos ou ciclos da natureza. Essa atividade foi elaborada com a intenção de fazer crianças, jovens e adultos entenderem as mudanças de estado da água, por meio do ciclo da água. Para tanto, será criado um “bloco carnavalesco”.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Entender as mudanças de estado e o ciclo da água.

ÁREAS DE ESTUDO
Português, ciências naturais, geografia, artes, matemática

TEMPO
Duas aulas

MATERIAIS
Fantasias de carnaval com temas relacionados à água, gelo, vapor, água líquida, rios, mares, lagos, nuvens, chuva, seres vivos, instrumentos.

METODOLOGIA

AULA 1
Os estudantes ouvirão algumas músicas sobre o ciclo da água, como por exemplo:

MÚSICA SOBRE A ÁGUA (autor desconhecido)

A chuva é água
Que da atmosfera caiu
E como foi que a água
Para a atmosfera subiu?

O sol esquentou
A água evaporou
Dos lagos, dos rios, dos poços também,
Dos poços cavados, das roupas molhadas,
Das rosas, do cão e em evaporação.

O calor do fogo faz a água ferver,
E a água em vapor vai desaparecer
Formando as nuvens que flutuam no ar,
Que depois com o tempo vem o solo molhar,

E nessa evaporação,
Em nuvens brancas vão se transformar
Até que um dia o vento frio faz as nuvens brancas se acinzentar.

E nessa mudança de cor
Mudam-se as nuvens, muda-se o vapor,
Que os ventos frios em gotas formaram,
Em chuva grossa que a terra molhou.

A nuvem da chuva em gotas lá de cima caiu
Foi em vapor que a água lá pra cima subiu
A nuvem, a água, a chuva.

  1. Após escutar e entender como ocorre o ciclo da água na natureza, cada estudante deverá desenhar em seu caderno como é o ciclo da água. Dependendo da idade, é importante o apoio do(a) educador(a).

  1. Próximo ao final da aula, o (a) educador(a) deverá dividir o grupo em três temas:
a.      água líquida (rios, mares, lagos)
b.     água gasosa ( vapor d’água, nuvens)
c.      água sólida (geleiras, neves eternas e icebergs)

  1. Cada tema formará uma ala do bloco de carnaval.

AULA 2

Formação e ensaio do “bloco carnavalesco”:

  1. Os estudantes deverão trazer de casa roupas e acessórios que demonstrem claramente os estados físicos da água. Entre uma ala e outra ocorrerão as mudanças: evaporação, condensação, solidificação e fusão.

  1. Durante o ensaio, as alas deverão demonstrar as mudanças de estado físico da água. Por exemplo, a evaporação pode ser demonstrada com pulos e assobios dos participantes da ala líquida e união dos participantes da ala gasosa. Mas estudantes e educador(a), devem abusar da criatividade para conseguir montar um “bloco” didático.

  1. Após o ensaio, devem ser marcadas apresentações para os pais na escola e festas da comunidade. Também é possível a participação da escola no carnaval da cidade?

DISCUSSÃO
A brincadeira e o processo de criação do bloco carnavalesco devem trazer algumas discussões. Os estudantes deverão ser capazes, a partir da música e do próprio conhecimento, de construir conceitualmente o ciclo da água e de preparar o bloco.

Referência bibliográfica:
Os maravilhosos manguezais do Brasil. Organizadores: Renato de Almeida, Clemente Coelho Júnior, Elaine Corets. Adaptação: BiomaBrasil. Cariacica: IBB, 2009. pág.1-46