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quinta-feira, 17 de março de 2011

A REDE DE VIDA

INTRODUÇÃO
Todos os seres de um manguezal são interdependentes: os peixes juvenis (alevinos) necessitam de pequenos invertebrados como alimento e das raízes dos mangues como refúgio; o caranguejo-uçá precisa se refugiar dentro da lama e se alimentar das folhas; a garça alimenta-se de peixes juvenis e de invertebrados que vivem na lama, mas se aninha nas copas das árvores; outras espécies pescam nas águas calmas do estuário. E, é claro, todos precisam do sol e da água para sobreviver. A remoção ou dano de qualquer parte desse ecossistema, por contaminação ou qualquer outra forma de destruição, afetará o restante dos seres que ali vivem. A descrição da ecologia dos manguezais das páginas 1-18 a 1-25 mostra esses laços mais detalhadamente. Esta atividade permitirá que os estudantes aprendam que o ecossistema manguezal alimenta complexa cadeia alimentar com diferentes tipos de vida silvestre e plantas, que dependem uns dos outros para obter alimento e refúgio.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Descrever uma teia alimentar característica dos manguezais como forma de compreender que os impactos ambientais, ou qualquer outra alteração do ecossistema, podem gerar conseqüências indesejáveis.

ÁREA DE ESTUDO
Ciências Naturais

MATERIAIS
Rolo de barbante ou novelo de lã com pelo menos 20 a 30 metros de comprimento; fotocópias de figuras das páginas 2-14 a 2-33 (recortadas). Se necessário, perfure-as e coloque um pedaço de barbante para que os estudantes possam pendurar no pescoço.

METODOLOGIA

  1. Coloque no pescoço de cada estudante a figura de um dos representantes do ecossistema manguezal (sol, água, lama, fitoplâncton, algas, resíduos e folhas).
  2. Peça para formarem um círculo pequeno. O (a) educador (a) deverá permanecer fora do círculo.
  3. Quando o (a) educador (a) disser o nome de um dos elementos, o estudante que estiver com o rolo de barbante deverá passa-lo àquele que leva a placa correspondente. Diga primeiro “sol” e passe o novelo a quem tenha a figura do sol. Em seguida, dependendo da idade e da turma em particular, o (a) educador (a) ou os estudantes poderão dizer os nomes dos elementos.
  4. Alguém que precisa de vida diz, por exemplo: “Eu sou o mangue-vermelho e preciso do sol”. O sol passará o novelo ao mangue-vermelho, segurando a extremidade. O caranguejo-uçá poderá dizer: “preciso das folhas do mangue-vermelho para me alimentar”. E passará o novelo sem que o mangue-vermelho nem o sol o soltem, e assim sucessivamente. Também pode ser feito o contrário, por exemplo, a água pode dizer: “Eu sou a água indispensável ao caranguejo-violinista (uçá, chama-maré, chie)”.
  5. Continue a brincadeira conectando todos os elementos corretamente (Tente não cruzar o meio do círculo com muita freqüência, para não utilizar muito barbante). O barbante deverá unir todos os estudantes numa teia.
  6. Remova um dos elementos, simulando uma contaminação ou outro impacto nocivo ao ecossistema (peça a um dos estudantes que solte o barbante e saia do círculo). Remova outros elementos que poderiam ser afetados pelo mesmo impacto. Pergunte a eles o que está acontecendo com a teia alimentar. Qual é o resultado de se remover um elemento da teia? Por exemplo, se morre o mangue-vermelho (o estudante que o representa deve soltar o barbante). Como isso afeta as espécies conectadas a ele?
  7. Discuta com os estudantes quais os fatores que podem levar a perda de algum elemento do manguezal.

REFLEXÃO
Pergunte aos estudantes quais elementos são produtores primários (plantas) e quais são consumidores. Peça que descrevam uma cadeia alimentar, utilizando as mesmas figuras da atividade. Existem cadeias simples (com poucos elementos) e cadeias complexas. Quais são as mais vulneráveis aos impactos? Fale sobre as causas pelas quais poderiam ser removidos alguns elementos do manguezal (por exemplo, poluição por esgoto, sobrepesca, retirada de madeira, carcinicultura em área de manguezal.








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